O fim do imbróglio envolvendo o meia-atacante Oscar está próximo. Os departamentos jurídicos de Inter e São Paulo estão em contato para encerrar de uma vez a novela. - Está próximo sim, mas não vamos falar em números porque não há nada documentado, nada no papel – resumiu o vice de futebol do Inter, Luciano Davi, sem entrar em detalhes. O assunto é tratado com todo cuidado por ambos os clubes. O diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, prefere não comentar mais abertamente sobre o caso. - Eu não posso falar sobre o assunto porque existe um problema jurídico em questão e qualquer coisa que for falada agora pode ser prejudicial. No momento oportuno, vamos nos manifestar.
Em agosto de 2011, o Inter passou a ter 50% dos direitos de Oscar, e estendeu o vínculo até 2016. Para ter o jogador regularizado, o montante chegaria a R$ 15 milhões. Nesse caso, o clube gaúcho passaria a ter fatia maior do jogador, o que será definido junto com o empresário Giuliano Bertolucci. Oscar está liberado para atuar pelo Inter graças a um habeas corpus do Tribunal Superior do Trabalho. No entanto, o clube gaúcho busca a regularização do atleta para evitar ser surpreendido por novas ações nos tribunais. O atleta chegou a ficar 47 dias impedido de atuar por causa de uma determinação do TRT-SP.
O desejo do presidente do Goiás, João Bosco Luz, era que somente 10% dos ingressos fossem destinados ao torcedor do São Paulo na partida da próxima quarta-feira pelas quarta de final da Copa do Brasil, no Serra Dourada. A Polícia Militar, no entanto, frustrou a expectativa do dirigente e por questões de segurança destinará 30% da capacidade do estádio para os torcedores visitantes, a medida foi tomada juntamente com a diretoria esmeraldina que segue confiante na presença maciça de seu torcedor.
A ideia do dirigente era exigir que o torcedor do Goiás tivesse maior espaço jogando em casa e que pudesse pintar o Serra Dourada de verde e ser o 12º jogador do time para ajudar a reverter a situação desfavorável. O Goiás precisa vencer por três gols de diferença para se classificar de forma direta para a fase semifinal do torneio nacional.
O desejo do presidente não poderá ser realizado, isso porque o comandante geral da Polícia Militar de Goiânia, tenente-coronel Márcio Queiroz, disse que destinará 30% do espaço no Serra Dourada (cerca de 10 mil lugares) para os torcedores do São Paulo. O comandante classificou a medida como questão de segurança, dado o número grande de torcedores do time paulista em Goiânia.
"É sabido que toda vez que o São Paulo jogou em Goiânia levou grande público ao Serra Dourada. É até uma questão de segurança, já que privar esses torcedores de entrar no estádio poderia gerar alguns atos de vandalismo e prejudicar o espetáculo. É bom para o futebol também já que um jogo desse porte não acontece sempre aqui, os torcedores do São Paulo que moram em Goiânia ou Brasília não podem ser prejudicados também", reforçou Queiroz.
O presidente do Goiás admitiu que a procura por ingressos não foi a esperada, motivada principalmente pela derrota do time na estreia da Série B, e que por isso vai ser reservado um espaço maior como sugeriu a Polícia Militar. O dirigente reforçou a ideia da mobilidade na divisão do espaço para os torcedores dentro do estádio.
"Vai existir a mobilidade. Vai ser destinado um espaço para os torcedores do São Paulo e terá também um espaço para que a divisão possa ser móvel, assim vai depender da procura dos torcedores pelos ingressos. Se a nossa torcida for maior, como eu espero que seja, o nosso espaço será maior também, acontecendo o mesmo com o São Paulo", disse João Bosco Luz.
Os ingressos para o jogo já estão disponíveis para o torcedor que terá que pagar R$ 40 para o setor das arquibancadas e R$ 100 nas cadeiras. O torcedor que estiver com a camisa do Goiás pagará meia-entrada em qualquer dos dois setores.